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Mostrando postagens de 2019

Volta por cima

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Volta por cima Casamento de meu primogênito. Quanto tempo?! Isso mesmo, mas ainda estou por aqui. Minha vida deu uma virada significativa desde que Deus se revelou para mim.  Depois que recuperei da tentativa contra vida, voltei a sonhar. Ainda tenho sequelas como a visão embaçada, no entanto isso não me atrapalha no dia-a-dia. Estou firme nos propósitos que formulei para estar sempre na vontade de Deus. Consegui vencer a depressão, trabalho com dedicação no trato com meus alunos, tenho comunhão na igreja com as pessoas e com Deus, entrei na autoescola e tirei minha CNH. Estou dirigindo!!!!! Hoje, quase 3 anos depois do fundo do poço, estou vivendo o melhor de Deus. Nunca imaginei viver essa sensação tendo vivido deprimida por anos. Quando Deus tomou o controle de minha vida, realmente, tudo mudou. Ele governa tudo. O Espírito Santo que habita em mim tem me capacitando a ser um Ser Humano melhor. Meus filhos se formaram grandes homens! Meus pais estão idosos e necessitando de minha pre

Confiança, uma Virtude de Dois Gumes

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Confiança, segundo o Google substantivo feminino, crença na probidade moral, na sinceridade, lealdade, competência, discrição etc. de outrem; crédito, fé ou crença de que algo não falhará, de que é bem-feito ou forte o suficiente para cumprir sua função. Já diante do Aurélio, confiança é 1. Segurança íntima de procedimento 2. Crédito, fé. 3. Boa fama. Essa palavra andou muito em minhas expressões nestes dias. Sou professora de crianças de 3 e 4 anos e trabalhar com eles requer, antes de tudo que os pais confiem em você, em sua competência, em sua lealdade. Quando meus filhos eram pequenos, confesso que só confiava em minha mãe para ficar com eles, eu não conseguia olhar para um outro alguém e depositar minha confiança. Quando cresceram mais um pouco, passei a confiar mais nas pessoas e assim, pude deixar minha mãe descansar um pouco dessa preocupação e contratar alguém para ficar com eles. Confesso que meu coração doía no início, mas depois acostumei, no entanto essa

Animais de Estimação - Um bem a quem tem

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Brayan e eu. Animais de estimação nos curam. Quem já ouviu dizer que bichinhos de estimação têm sido muito utilizados em terapias?  *Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal, diz que é comprovado que os animais de estimação podem alegrar qualquer ambiente. No canal Net Geo , em seu programa, ele levou cães em hospitais e provou que um Golden Retriever , por exemplo, acariciava e dava mais atenção à criança que parecia mais triste, até fazê-la interagir com ele. Essa é a Pantera Eu, particularmente, amo meus bichinhos, tenho 3 gatinhos - sem raça definida- e uma cachorra pitbull (do meu filho- trato como filha também).  Nossa! Quando chego do trabalho à tardinha é uma festa! Fico muito contente por tê-los. Fazem minha vida mais completa, mais realizada! São minhas companhias. Há um tempo atrás, meu favorito, o Brayan, se lambeu depois que eu o banhei com medicação para pulgas. Olha! Quase pe

Amar é só uma vez? Ou uma vez de cada vez?

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Estava pensando nesses dias porque não consigo mais me envolver. Várias pessoas me perguntam porque gosto de estar sozinha, uma mulher bonita, trabalhadora, independente e sozinha. Sim, sozinha! Há uns anos terminei meu noivado com um professor universitário porque ele fazia algumas coisas que eu não conseguia concordar. Você pode estar se perguntando se essas coisas, que não convém expor aqui, para alguém que ama, não poderiam ser deixadas de lado? Eu digo que não. Infelizmente, ele havia me prometido no início de nosso relacionamento que não praticaria mais tais coisas e depois de cinco anos ele voltou a fazê-las sendo que eu sou alérgica a algumas delas, e foi até por isso que descobri, pois entrei num processo alérgico. Além de mentir, pois fazia escondido, era insuportável a situação! Confesso que mesmo hoje, depois de mais de dois anos, às vezes, sinto sua ausência, talvez por estar sozinha. Sabem, com isso comecei a ler sobre o amor que pessoas sentem e não cons

Um Prêmio - 1º lugar PROFESSOR INOVADOR DE VALENÇA

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Á esquerda Adriana, diretora da creche, no centro a Secretária Municipal de Educação Maria Aparecida De Almeida e à direita eu, que vocês conhecem como Cléo, mas que na realidade sou Jaqueline. Hoje foi dia de receber das mãos da Secretária Municipal de Educação, Cida Almeida, o prêmio Professor Inovador de Valença.   Durante o evento, pudemos ver o reconhecimento do trabalho de vários colegas, fiquei muito contente, pois trabalho há 20 anos na rede e quase não vemos isso acontecer. Há 19 anos, trabalhava em uma serra longínqua da cidade e fui buscar ajuda na secretaria de educação, visto que era meu primeiro ano na área estava sem experiência e queria aprender a lidar com crianças. Incumbiram-me de lecionar para 1º e 2º períodos juntos –  crianças de 4 e 5 anos. A coordenadora ficou surpresa com a minha atitude e permitiu que 1 vez ao mês eu viesse em uma escola da cidade participar da reunião pedagógica. Depois de 1 ano, ela foi me visitar e qual a surpresa ao ve

Não Espere Reconhecimento

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Estive pesquisando sobre o reconhecimento profissional de uma forma mais ampla e acabei me esbarrando em um tema que abrange muita gente. Segundo a Love Mondays, uma comunidade voltada ao universo profissional que busca trazer transparência ao mercado brasileiro, um dos maiores motivos de insatisfação no trabalho é a falta de reconhecimento, algo muito comum atualmente e que eu não sabia. Essa falta de reconhecimento se dá quando você se dedica ao máximo no que faz, se desempenha bem, não se atrasando nem faltando ao trabalho, tem resultando ótimos no que está direcionado a fazer e com tudo isso não é reconhecido por quem dirige ou gerencia a empresa onde trabalha. Com isso você acaba sentindo uma insignificância, se sentindo até inútil, gerando, inclusive um estresse em você. Um estudo realizado pela ISMA (International Stress Management Association) mostra que 89% dos profissionais que se queixam de estresse é por falta de reconhecimento no trabalho. Comprov

Inveja, um dos sete pecados capitais.

Você já ouviu aquela história da visita que chega e, depois de elogiar uma planta de sua casa, vai embora e a plantinha murcha e morre em alguns dias? Ou já experimentou contar uma notícia feliz e, depois a viu se transformando em tristeza, quem sabe até em tragédia? Há nesses casos algo que vai muito além do que podemos ver, segundo a crença popular. Para muitos, está aí o tal olho grande, um dos sete pecados capitais:  a inveja . Mas será que isso não é coisa de nossa cabeça? É possível a alegria ou o sucesso incomodar? Isso aí, meus queridos:  a inveja não só existe como também pode prejudicá-los, principalmente em tempo de grande exposição (eu li e gostei ; )). Muitas pessoas são infelizes por causa do sentimento de inveja, embora a maioria delas não reconheça tal atitude mental em si mesmas. Geralmente, o que faz a inveja se desenvolver é a comparação. Temos uma necessidade grande de seguir um padrão, um exemplo e quando nos deparamos com algo que pode nos fazer

Valorizar o outro- Uma capacidade para poucos

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O QUE É VALORIZAÇÃO? Em inglês, valorização significa “dar força a outro”. Definimos o que somos no contexto de como os outros nos veem. Todos desejamos por sermos valorizados e, assim, encorajados por parte de alguém. Essa aceitação nos dá um sentimento de integração, identidade, talvez, até uma certa igualdade. Ao encorajarmos alguém com comentários positivos, nós lhe damos forças para reconhecer seus dons e essa contribuição, com certeza, fará bem à sua vida. Temos isso em nosso meio, essa valorização faz-se necessária para se enfrentar as agruras do dia-a-dia, para se sobreviver em comunidade, na escola ou em um ambiente de trabalho, onde sempre há competições entre as pessoas, mesmo que não tão explícitas. Sem o reconhecimento de uma valorização e o carinho que a acompanha, é provável que fiquemos alienados e desmotivados. Elogiar, pode ser difícil, talvez para quem é orgulhoso, mas é um toque terno e sensível de um ser humano em outro que encoraja a reconhecer o pote

Professor, missão e gratidão!

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2º ano, turma que leciono atualmente 2019 Hoje andando na rua, fui surpreendida por uma ex aluna de uns 11 anos de idade. Há 3 anos dei aula para ela no 2º ano do fundamental, essa menina me abraçou com tanto afago que fiquei emocionada. Ela disse simplesmente: “ Oi tia” e olhou para mim com meiguice esperando que eu retribuísse o afeto. Lógico que o fiz. Dei-lhe um beijo disse que estava uma moça já quase de meu tamanho e muito linda, ela sorriu, agradeceu e se foi. E não é só isso, coincidentemente, ontem adicionando seguidores de minha cidade no meu Instagram, percebi que alguém me chamava no Direct, quando li a mensagem fui surpreendida pelos seguintes dizeres: “Caramba tia! Quanto tempo! ”, pois é era outra ex aluna só que de 18 anos atrás, a vida tem dessas coisas, 18 anos se passaram e vimos nos encontrar agora. Nós conversamos por alguns minutos e retomamos o contato. Noutro dia, no Facebook, um ex aluno teve a gentileza de pedir a amizade e disse que qua

A inocência da Infância

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Sou professora de alguns alunos de um bairro perif é rico da cidade onde moro e esses dias atr á s, fomos dar um passeio de trenzinho, uma tradi çã o da festa da padroeira da cidade, que dura dez dias. A diretora da escola permitiu que algumas m ã es fossem com a gente, o trenzinho saiu do bairro e deu uma volta pelo centro tocando v á rias m ú sicas desde infantis at é funks tranquilinhos (estes s ã o os prediletos deles).  Mas, o que mais me chamou a aten çã o durante o passeio foi o comportamento de uma senhora, de aproximadamente uns 80 anos que nos acompanhou. Ela esta estava t ã o euf ó rica, eu diria at é mais do que as pr ó prias crian ç as. Mexia com todos na rua, gritava, dava tchau, cantava, mandava beijinhos para os homens e, gente! Ela mexeu com um “coroa” lindo e s é rio que a encarou t ã o friamente que me deu medo! Confesso que na hora pensei que ele fosse falar algo para ela (porque o trenzinho andava devagar e parava), no entanto, ele s ó olhou bravo

A 1º menstruação

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Quando Tudo Começou Em uma manhã nublada e fria, acordei com uma dor muito forte no abdômen, seguida de tontura e um mal-estar horríveis e uma certa sensação gostosa no "meio das pernas". Mesmo assim, fui me refrescar com um banho. Ao terminar, me vesti e me aprontei para o colégio. Ao sair do banheiro, lembro-me que tudo ficou claro demais. Não enxergava nada! Meu corpo ficou anestesiado. Quando dei por mim, estava esticada no chão do banheiro com uma sensação de calor extremo, gemia tanto chamando pela minha mãe, que veio rápido e me levantou colocando uma pitadinha de sal em minha boca (segundo os antigos é para levantar a pressão cardíaca). Eu havia desmaiado. Ao me restabelecer, minha mãe disse que deveria ser a tal “regra” a responsável pela queda de minha pressão, acrescentando: - Agora você vai ser uma mocinha! Todo mês vai receber a visita do “seu Chico” (minha mãe se refere à menstruação dessa forma até hoje!).  “Quando a menina entra na puberdad

Maturidade, uma evolução para quem aprendeu a viver.

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Parque Natural do Açude da Concórdia Em ambientes como este há o encontro consigo mesmo... Vivi muitos amores, senti muitas dores, me perturbei com pequenas coisas e me desesperei com fatos grandiosos. Hoje, sinto tudo com mais intensidade e sabedoria. Tive depressão aos 30 anos de idade, quase me matei, mas resisti e estou aqui. Posso ver meus filhos se formando, posso curtir a tranquilidade de um ambiente de paz, posso amar a vida tal como ela é! Mas, para isso bastou viver os anos e perceber que tudo está em minha mente. O autocontrole nas situações, a observação ao invés da fala, a companhia ao invés de rejeição. Descobri a maturidade . Podemos definir a maturidade psicológica de muitas maneiras, porém o escritor escocês MJ Croan sintetizou perfeitamente seu conceito: “A maturidade é quando o mundo se abre e você percebe que não é o centro dele “. Amadurecer é deixar a nossa visão egocêntrica e compreender que há um mundo maior e mais complexo, um mund

Antipatia à primeira vista

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Todos provocamos antipatia em alguém, não somos imunes a essa questão. Pode parecer impossível, mas aquele jeito particular seu que encanta seus seguidores e admiradores voluntários, é justamente o que causa a repulsa alheia. Sempre vai haver “alguém que não vai com sua cara”. Não se preocupe, você também deve ter alguém que causa essa sensação em você, faz parte da vida. No entanto, não devemos ter essa sensação como prioridade em relação ao outro ou nos atermos a ela. A primeira impressão é a que fica! E na real, essa impressão não depende de nosso desejo de agradar. Ainda mais que ficamos ansiosos para adquirir a aceitação do outro deixando assim de sermos nós. Com essa ansiedade, produzimos reações contrárias em nosso jeito de ser, de agir e, assim, perdemos nossa naturalidade, essa que quem nos ver em situações normais se cativa por nós. Nossas atitudes sendo dirigidas pelo personagem que criamos no julgamento de ser o que o outro espera que sejamos, nos induz a u

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