Uns dias atrás estava eu conversando com uma jovem acerca do
amor (um assunto que gosto muito), ela estava desiludida, dizendo que não vai
gostar mais de ninguém e que amor não existe. Eu simplesmente virei pra ela e
disse que o que estava dizendo é consequência de sua idade, pois é muito nova e
que o amor existe sim e que, a meu ver, acontece de forma rara e diferente da paixão, e que depois de
tantas experiências ruins e boas, nós escolhemos a quem amar. Meu filho costuma dizer que amor é uma escolha, penso que até certo ponto ele tem razão.
Nem sempre amar significa ficar com aquela pessoa. A demonstração de amor está justamente em não sermos egoístas.
Por outro lado, vendo alguns artigos sobre esse assunto, li
que há pesquisas científicas sobre isso e que até descobriram que as relações
mais intensas de amor geram em nosso cérebro uma espécie de “âncora”, que permitem
nossas lembranças vivas de uma maneira recorrente. Esses estudos nomeiam a
existência de um circuito neurológico que grava, com maior intensidade, as
lembranças dotadas de maior carga emocional. Por isso algumas lembranças são
difíceis de se esquecer, são mais fortes que as atuais. Então para acontecer
novamente, é necessário sentir tais emoções de forma mais profunda que a
anterior.
Pelos especialistas, ficar sozinho depois de terminar um
relacionamento não ajuda na superação do mesmo. Substituir também não evita que
o cérebro repita nossas lembranças por um bom tempo. Os neurologistas chamam essa situação de
“conflito cerebral” (a relação acaba, mas nossa mente continua emitindo imagens
e sensações corporais sobre a mesma).
Bom, até isso nosso cérebro faz. A gente esquece até surgir algum fato que nos lembre, porém, não será com tanta profundidade. Então, o tempo faz esquecer sim! Isso
porque as conexões cerebrais vão atenuando sua intensidade. Os
neurotransmissores vão perdendo potência fazendo com que as lembranças ligadas
às pessoas que foram importantes também percam força.
O tempo cura qualquer dor… inclusive a do amor. No entanto,
é preciso o tempo de luto correspondente a ele e entrar no desapego e não desejar
o que passou, fazer uma orientação à nossa mente guiando-a para o futuro e
esperar o tempo passar e, assim, ficar pronto para amar novamente.
Sábios conselhos deste para aquela jovem.
ResponderExcluirO amor existe sim... e até as dores dele,podem demorar mas o tempo ajuda...
B j s,chica
Sim, flor! Existe e nós, com nossas experiências, o sentimos bem.
ExcluirObrigada 😘
Quantas já passaram e foram esquecidos!!!
ResponderExcluirBjs, bfds
Eu imagino, Pedro.
ExcluirBeijinhos e bom fim de semana pra ti também.
Um belo texto, gostei e aproveito para desejar um bom fim-de-semana.
ResponderExcluirAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Obrigada por vir, Francisco.
ExcluirBom fim de semana.
Cléo Gomes.... um gande abraço e obrigado por visitar meu blog.
ResponderExcluirAdorei, de fato, tua visita!!!
Quanto ao tema exposto, você está absolutamente certa.
Há que se lembrar que somos frutos de um ato de amor, nascemos para amar... e que o tempo de Deus (quem nos manda o amor!) é outro... e o amor virá na hora certa...!!!
Um doce beijinho e tomo a liberdade de ser teu seguidor!!!
Que gostoso te ler, meu querido.
ExcluirObrigada por retribuir a visita.
No tempo de Deus tudo acontece, até o amor!
Beijinhos.
Gostei de ler.:))
ResponderExcluirDerivado ás mini férias, passo para deixar um olá e desejar um feliz fim-de-semana.
Hoje:-Férias que deixam saudades...
Bjos
Votos de uma óptima Sexta-Feira
Obrigada, Larissa, minha flor!
ExcluirBoas férias!
Beijinhos.
Boa tarde, Cléo
ResponderExcluirComo você bem disse:
O tempo cura qualquer dor.
Gostei muito do seu texto.
Lindo fim de semana.
Um carinhoso abraço de
Verena.
Cura sim, Verena!
ExcluirBom domingo, flor!
Beijinhos.
Texto muito lucido e bem escrito.
ResponderExcluirbom domingo
beijinhos
:)
Obrigada, flor!
ExcluirBeijinhos ;)
Olá, eu acho que o amor, deixa sempre lembranças, passámos tempo com aquela pessoa, criámos hábitos, difícil não ter memórias. Já amei uma pessoa da forma que referiu, não estava com ele mas bastava a sua existência e sabe-lo bem e estava contente. Não acredito que o tempo cure tudo, acho que a nossa força de mentaliação e inserir a saudade ou lembrança no nosso dia a dia, faz com que dilua e seja menos forte mas que desapareça, não creio. Todos passam por nós e deixam marcas. Um beijo
ResponderExcluirPink, seu depoimento traz conhecimento para nós. Você viveu um grande amor e não o esqueceu, na verdade eu disse que fatos acabam nos lembrando dos momentos que passamos com aquele que amamos no passado. Mas, que escolhemos amar depois de não ter dado certo. Então, devemos fazer dos momentos atuais os mais deliciosos e profundos possíveis, para que não venhamos lembrar com frequência do que passou.
ExcluirFlor, é sempre um prazer tê-la aqui.
Beijinhos ;)
Sim, viver o presente, não apago memórias porque, mesmo relações falhadas, sempre recebemos algo do outro ou nunca teriam sido relações. Um beijo
ExcluirCom certeza, mesmo as relações que não fluíram como gostaríamos nos deixam lembranças boas.
Excluir;)
O amor... que existe, existe!
ResponderExcluirBeijo
😉
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Ah existe!
ExcluirBeijinhos ;)
Concordo com o que disse a Dnª Pink Poison! Lindo texto.
ResponderExcluirResolvi voltar aos poucos, agradecendo todo o apoio e carinho que me têm endereçado. Peço desculpa por ser mensagem “ copy past” mas só assim posso “ chegar a todos” porque o merecem. Obrigada!
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Soltando aquela criança, enquanto deambulava
Beijos e um excelente dia.
Sim, Cidália. Eu entendo.
ExcluirBeijinhos... ;)
Cléo, este artigo sobre amor, mais propriamente sobre amor idílico está muito bom, gostei de saber o que os cientistas dizem sobre o processamento cerebral.
ResponderExcluirDias agradáveis e amorosos.
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