"Eles se encontraram, conversaram e até discutiram na rua. Depois foram para um apartamento próximo onde pudessem ficar mais à vontade para continuar a prosa, mas o desejo de penetrar um ao outro era maior do que a pauta da discussão. Ela começou a beijá-lo no rosto, no meio da conversa, foi descendo, descendo, ele a conduziu até sua virilha, queria um beijo mais quente, mais caloroso do que aquela discussão. Quando deram por si estavam nus, ela de costas e ele por trás puxando seus cabelos... Numa sintonia quase única o clímax aconteceu, ela cavalgou e ele a amou, a amou muito... tanto que depois no dia seguinte eram dois estranhos e cada um seguiu o seu caminho".
Penso que encontros e desencontros entre os casais acontecem muito atualmente. Casais que se desentendem fora da cama, mas que, no entanto, se
amam ferozmente nela. Segundo Juliana Bonetti, psicóloga especializada em sexualidade,
essa é uma situação bem delicada que necessita ser vista com cautela. Para ela "Ter química sexual e sentir amor pelo parceiro são itens extremamente relevantes
para se manter uma relação, mas não são suficientes para fazer com que ela
perdure”.
Ela pondera que o que sustenta uma união por anos é um
conjunto de fatores, entre os quais estão os objetivos de vida em comum, a
admiração mútua e, principalmente, as afinidades, pois são as que desarticulam
brigas e discussões.
Ela também diz que "Levar um relacionamento conflituoso
até é possível, mas à custa de muito sofrimento. A partir do momento que é
preciso batalhar para salvar um romance, é preciso questionar se ele ainda tem
chances de se recuperar. Mesmo que a química sexual seja forte, tem prazo de
validade se o casal não tiver boa comunicação e respeito pela relação".
Existe uma diferença entre brigar com raiva e expressar verdadeiramente
seus pensamentos em um relacionamento. Discutir é uma maneira importante de
comunicação, demonstra o individualismo, as diferentes perspectivas e a
capacidade de ensinar um ao outro. Discussões não são, necessariamente, um
indicador de que há problemas de relacionamento. O psiquiatra, Dr. Gail Saltz
(NewYork Presbyterian Hospital) explica que discutir bem requer habilidades que
custam tempo para serem construídas. E isso não é para qualquer um, precisa-se ter paciência. Ele sugere cinco posturas:
- Não insistir em estar certo;
- Falar assim que sentir a raiva evoluindo;
- Ouvir;
- Seguir para o tópico em questão;
- Não falar algo do qual vai se arrepender.
E você? Qual a sua opinião?
“A forma mais verdadeira do amor é como você se comporta em
relação a alguém, não como você se sente sobre ele. ” Steve Hall
As três perguntas que devemos fazer a nós próprios antes de dizer seja o que for:
ResponderExcluir1 - é preciso dizer isto?
2 - é preciso dizer isto, agora?
3 - tenho que ser eu na dizer?
Só com três respostas positivas devemos falar.
São perguntas relevantes para não se entrar numa contenda.
ExcluirCertíssimo, caro Pedro.
Bom dia. Parabéns pelo texto. Muito bom:))
ResponderExcluirBjos
Votos de uma óptima Quinta - Feira
Obrigada, linda Larissa!
ExcluirBjs, minha querida.
eu acho que é importante o individuo, conservá-lo, afinal sao as nossas diferenças que tantas vezes nos aproximam como peças de um puzzle. Depois há discussões e discussões embora eu prefire trocas de opinião, em que mesmo nao concordando nos respeitamos. Dizem que cada casal tem discussões, mas essa discussão em que tentamos que o outro nos dê razão, em que chegamos a levantar a voz, a brigar já é sinónimo de falta de respeito e mesmo que o sexo tudo atenue não é uma solução duradoura para quem quer mais do que uns bons momentos.
ResponderExcluirConcordo, Miguel, que devamos respeitar a individualidade. O casal tem que ter discussões com trocas de opiniões não alfinetadas que magoem um ao outro. Alteração de voz, realmente, demonstra falta de respeito com o outro.
ExcluirObrigada por participar.
Adorei a sua escrita, respeitar a individualidade um do outro é uma das melhores formas de manter um bom relacionamento.
ResponderExcluirBeijos boa semana
www.bellapagina.blogspot.com.br
Obrigada, Letícia.
ExcluirVerdade, devemos respeitar sim a individualidade um do outro.
Bjs e boa sexta.
Olá, Cleo.
ResponderExcluirEu acredito que o sexo é consequência e não resposta para nada. Não consigo entender casais que só se dão bem na hora do sexo. Afinal na velhice isso não vai existir mais e dai como vai ficar a relação.
Prefácio
Pois é, Sil. Na velhice o que sobrará para compartilhar?
ExcluirObrigada por vir, flor.
Boa tarde!
ResponderExcluirBrilhante postagem. Belas palavras as suas!
Mulher; Nome forte, neste mundo tão ingrato
Feliz dia Internacional da Mulher
Beijos e bom fim de semana.
Boa noite, Cidália!
ExcluirObrigada, bjs e bom fim de semana.
Amei essa sua postagem, sempre estou visitando seu blog e lendo suas postagens.. Seu blog está salvo em meus favoritos..
ResponderExcluirParabéns!
Amo seu blog ❤️..
Meu Blog: Real Cap
Obrigada, Samara.
ExcluirMinha querida, começas-te com um texto sensualíssimo, que eu adorei, para depois dissertares sobre ele e conseguiste!
ResponderExcluirBeijinho doce e um excelente fim-de-semana
<3
Sim, meu querido, bem sensual. ;)
ExcluirBeijinhos e ótimo fim de semana para você também.
O sexo não é tudo, o amor também não e ninguém disse que uma relação é fácil... Concordo com o texto , beijo
ResponderExcluirE mais acrescento , já vivi essa do uma noite como se nos tivéssemos há anos e no dia seguinte cada um ir à sua vida... Foi bom mas depois é estranho
ResponderExcluirEu entendoo perfeitamente, Pink. No dia seguinte é muito estranho mesmo, eu sei como é.
ExcluirBeijo, minha florzinha.
Beijos e bom Domingo :)
ExcluirBom domingo, querida.
ExcluirCaramba, que frase forte essa última do Steve Hall! Concordo muito com ela e com as falas da psicóloga e do psiquiatra.
ResponderExcluirUm beijão,
GABS | likegabs.blogspot.com
Sim, minha cara Gabriela, Steve Hall foi muito feliz em sua colocação.
ExcluirObrigada pelo comentário.
Carpe Diem, diria!
ResponderExcluirBeijo, sensualona ;)
Carpe Diem, com certeza!
ExcluirBeijos... ;)