Volta por cima

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Volta por cima Casamento de meu primogênito. Quanto tempo?! Isso mesmo, mas ainda estou por aqui. Minha vida deu uma virada significativa desde que Deus se revelou para mim.  Depois que recuperei da tentativa contra vida, voltei a sonhar. Ainda tenho sequelas como a visão embaçada, no entanto isso não me atrapalha no dia-a-dia. Estou firme nos propósitos que formulei para estar sempre na vontade de Deus. Consegui vencer a depressão, trabalho com dedicação no trato com meus alunos, tenho comunhão na igreja com as pessoas e com Deus, entrei na autoescola e tirei minha CNH. Estou dirigindo!!!!! Hoje, quase 3 anos depois do fundo do poço, estou vivendo o melhor de Deus. Nunca imaginei viver essa sensação tendo vivido deprimida por anos. Quando Deus tomou o controle de minha vida, realmente, tudo mudou. Ele governa tudo. O Espírito Santo que habita em mim tem me capacitando a ser um Ser Humano melhor. Meus filhos se formaram grandes homens! Meus pais estão idosos e necessitando de minha pre

Não Espere Reconhecimento








Estive pesquisando sobre o reconhecimento profissional de uma forma mais ampla e acabei me esbarrando em um tema que abrange muita gente. Segundo a Love Mondays, uma comunidade voltada ao universo profissional que busca trazer transparência ao mercado brasileiro, um dos maiores motivos de insatisfação no trabalho é a falta de reconhecimento, algo muito comum atualmente e que eu não sabia.


Essa falta de reconhecimento se dá quando você se dedica ao máximo no que faz, se desempenha bem, não se atrasando nem faltando ao trabalho, tem resultando ótimos no que está direcionado a fazer e com tudo isso não é reconhecido por quem dirige ou gerencia a empresa onde trabalha. Com isso você acaba sentindo uma insignificância, se sentindo até inútil, gerando, inclusive um estresse em você.


Um estudo realizado pela ISMA (International Stress Management Association) mostra que 89% dos profissionais que se queixam de estresse é por falta de reconhecimento no trabalho. Comprovadamente é muito difícil lidar com a falta de reconhecimento quando se sente inferior ao crescimento que se pensa merecer ou até mesmo pela indiferença do líder ou porque está promovendo alguém “menos” qualificado do que nós e mais chegado a ele, nos sentimos rejeitados. Nós nos revoltamos. E como não podemos agir, ficamos estressados. Vai nos desgastando psicologicamente porque nos doamos muito e recebemos o mínimo possível em troca.


Sabemos que hoje em dia, a maioria das pessoas está buscando sua satisfação pessoal em sua profissão e quando não são reconhecidas, a insatisfação transforma-se em frustração pessoal. É preciso ter um autocontrole muito grande. 


Infelizmente, muitos líderes pensam que se elogiarem vão estar dando carta branca para exaltação de seus colaboradores. Mas, isso também cabe a alguns pais que também não elogiam seus filhos porque pensam que se o fizerem estarão criando pessoas orgulhosas e cheias de si o que não é verdade. Os jovens entendem e se adequam quando suas qualidades são reconhecidas por seus pais. E no dia-a-dia, geralmente, fazemos o contrário, ressaltamos suas falhas e seus pontos negativos como se fossem os piores do mundo e o fazemos com ênfase. Como vamos elevar a autoestima deles assim? Precisamos rever nossa posição.


A verdade, aliás, a minha verdade é que não devemos procurar a aprovação ou o reconhecimento para sermos melhores. Devemos nos investir em nós mesmos e sermos o melhor para que deitemos a cabeça no travesseiro e pensemos: Fiz o meu melhor, estou bem comigo mesmo.


Já esperei muito de meus líderes, de meus diretores e quase não tive reconhecimento. Às vezes, esse reconhecimento vem de onde menos esperamos.  




Eu e minhas ex-alunas do 1º ano do qual lecionei em 2017,
continuam minhas amiguinhas...

Pode estar nas entrelinhas, em pequenos gestos de atenção, de carinho, em um abraço, em um olhar ou em sorriso, ou até em uma flor. Há troféus mais gratificantes do que o que seu líder pode te dá!








“Não espere! Apenas faça bem feito”.



Beijinhos.






Comentários

  1. Infelizmente não é algo que ocorra apenas no Brasil. Talvez a culpa seja dos nossos pais, no fundo, já que quando somos crianças habituam-nos a ser recompensados pelo bom comportamento e pelas notas escolares, como se comportarmos-nos bem e estudarmos não fosse o nosso dever e como tal dispensando reconhecimento. Aliás, habituamos-nos a que até o cão seja recompensado quando rola ou finge de morto. Mas é já na idade adulta que a falta de reconhecimento é mais marcante, justificando desmotivação e até um menor rendimento no trabalho. Alegam as chefias que fazer bem aquilo para que somos pagos não é mais do que a nossa obrigação, o que até concordo, não fossem os prémios chorudos no final de cada mês ou do ano para os administradores das empresas quer estas tenham lucro ou não. Afinal não é problema de reconhecimento mas de pesos e medidas.

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    1. Miguel, concordo com o ponto d a criação dos pais, mas em relação a fazermos mais do que a nosso obrigação penso que muitos, como nós professores, fazemos nossa obrigação, mas não temos em nossas escolas o mesmo tratamento que os mais chegados. Penso que em repartições deva acontecer isso também pelo que estive pesquisando. O chefe convida os mais íntimos para churrascos, saidinhas e despreza aqueles que têm a mesma função e na hora do aumento nem os enxerga. então, penso como no final de sua fala, não há reconhecimento pelo desempenho, há pesos diferentes por outros fatores.

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  2. Não acredito na satisfação pessoal no mundo do trabalho , pelo menos no contexto actual ou da minha geração. Eu, que sou Socióloga, nem sequer tenho o reconhecimento da ciência no meu país, é triste as pessoas ouvirem a palavra e nem perguntam mas ficam caladas ou então perguntem o que é. Trabalhei, curiosamente nesse ano era efectivamente socióloga, com uma psicóloga que tudo fazia pela instituição, sair mais tarde, acatar ordens sem dar o seu ponto de vista sem discordar e faziam o que queriam dela. Ela exercia o seu curso mas dormia mal, estava magra demais e os seus olhos eram tristes, ainda assim dava ânimo aos outros. Ela fazia o que achava estar bem e eu garanto que não o faria assim.

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    1. Pink, penso que esta psicóloga trabalhava dessa forma por sua satisfação pesoal, analise o que descreveu. Se fosse só trabalho, ela faria sua parte indiferentemente e iria embora. Nós, profissionais da área humana, somos muito apegados no compromisso com o outro.

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  3. Tens razão!!! Esperar reconhecimento pode frustrar. Melhor é saber o que somos ou fizemos. Linda foto que mostra o melhor reconhecimento! Parabéns! beijos,chica

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  4. Actualmente nem pais nem filhos têm educação para saber reconhecer algo!! Gostei de ler!

    -
    Soubesse eu, dos grãos de areia, o seu valor {Centenário em Poetizando e Encantando}
    Beijo e um excelente fim de semana.

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    1. Verdade, Cidália. As discussões parecem de poderio, eu penso assim.

      Beijinhos.

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  5. Estamos numa sociedade doente, descrente e sobretudo mal formada, acrescentando, mal educada...

    Edição especial:- :- Metáforas de amor (Poetizando e Encantando)

    Bjos
    Votos de uma óptima Noite.

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    1. Sim, minha flor, que carece de muita atenção!

      Beijinhos.

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  6. Acho que falta um pouco de orientação dos pais a seus filhos de como se comportar em relação ao trabalho, finanças etc.
    Nem todos os pais tem essa bagagem para passar aos filhos, mas os que tem deveriam fazê-lo.
    Desmitificar vários pontos da vida adulta é fundamental, lógico que não somos os donos da verdade, nem sabemos tudo, mas quem tem filhos deve procurar prepará-los emocionalmente para diversas situações, o restante do conhecimento virá das experiências que ocorrerão durante a vida e isso acontecerá naturalente.
    Focando no mundo do trabalho, é importante analisar o ambiente no qual se está trabalhando para com o tempo ir analisando o que é possível sair dali e até onde é possível chegar ali.
    Fundamental entender a dinâmica social que existe dentro de uma empresa, seja grnade ou pequena, pública ou privada e entender o peso que as relações pessoas sejam falsas ou não tem nessesn ambientes.
    Por fim procurar de todas as formas não se intoxicar nesses ambientes, se esses forem tóxicos e procurar evitar também rebaixar comportamento ou padrões morais em virtude de um emprego.
    Caso contrário o melhor é buscar outras oportunidades.

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    1. Concordo em parte com você. Com relação aos pais e seus filhos penso como você, mas no que diz respeito ao trabalho, penso que devemos dar o melhor de nós independente de termos ou não uma oportunidade melhor.

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    2. A mensagem que quis passar é que não devemos nos deixar contaminar com ambientes ruins.
      E também não ser ingênuo, se perceber que aquele emprego não lhe dará as chances ou o futuro que espera, acho adequado começar a pensar em outras possibilidades.
      Mas isso não interfere n9 fato da pessoa querer fazer o melhor.

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    3. Compreendo e agradeço sua volta.

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  7. Oi, querida colega e amiga!

    Um texto mto inteligente, pertinente e bem escrito.

    Reconhecimento por parte das chefias? Ah, qdo vem, chega mto tarde sempre.
    Por vezes, recebemos reconhecimento e mimo donde e de quem não esperamos. Que bom!

    Novo post por lá! Obrigada!

    Beijos, menina, e bom final de semana.

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    1. Céu, minha flor! Quanto tempo!

      O reconhecimento e o mimo por partes deles é sempre bem-vindo!

      Beijinhos.

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  8. CLÉO,
    a necessidade de reconhecimentos dos nossos méritos por terceiros é sempre desejável porém sempre este esbarram na inveja,egoismo e principalmente na insegurança que aqueles que negam reconhecimento a terceiros nutrem.
    Faz parte.
    Não deveria mas,faz parte!
    Um abração carioca.

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    1. Sim, meu querido Paulo, é desejável, mas quase não sempre não vem.
      Um abraço, meu amigo.

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  9. Penso que é um procedimento comum vulgar nos países menos evoluídos por pobreza. As classes mais carentes de reconhecimento, são as que normalmente desempenham trabalhos mais pesados.
    Acho muito triste trabalhar para beneficiar um patrão que não premeia o esforço.
    O prémio de um sorriso, um afago ou um elogio é muito importante na aprendizagem.
    Tudo bom para si e seus meninos/as.
    Beijos.
    ~~~

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    1. Olá, Majo! Aqui no Brasil é muito comum esse tipo de procedimento segundo a pesquisa feita pelo Love Mondays, mas acredito eu porque em países desenvolvidos já acontece normalmente esse reconhecimento.
      Infelizmente, aqui há certas regalias que uns têm apesar de terem a mesma função.
      Obrigada por vir, flor.

      Beijinhos.

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  10. Bom dia, Cléo
    Nào tem nada melhor que deitar a cabeça no travesseiro com certeza do dever cumprido.
    Linda semana para tí.
    Um carinhoso abraço.
    Verena.

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  11. A ausência quase generalizada do reconhecimento é uma das características da sociedade actual. Por isso, não admira que nas empresas o mais comum seja mesmo não haver qualquer reconhecimento pelos bons trabalhos realizados. Para me livrar do stress que isso causa, eu nunca trabalhei para ser reconhecido pelas chefias, fazia-o para me agradar a mim próprio e porque cedo descobri que, na maioria dos trabalhos, fazer bem custava muito menos do que fazer mal.
    Excelente texto, parabéns por este seu bom trabalho.
    Cléo, continuação de boa semana.
    Beijo.

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    1. Você fazia certo, Jaime, mas infelizmente, quando os chefes, às vezes, prestigiam uns na frente dos outros faz doer nestes.

      Beijinhos.

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  12. Não poderia estar mais de acordo contigo, é o mundo maldoso que temos...

    Beijinho | danielasilva-oficial.blogspot.com

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