Proseando Num Dia

As tardes de inverno não são como as do outono, mas nos remete a lembranças também. Por vezes, olho para o horizonte e me pego pensando em algo que deixou saudades.  Hoje, por exemplo, me lembrei bastante de minha vozinha materna que todas as vezes, sim TODAS as vezes, que íamos visitá-la fazia um delicioso bolo que só ela sabia fazer. Enquanto assava no forno, aquele aroma inebriávamos de vontade de saboreá-lo! Ela fazia com fartura.  Hoje não tenho mais a companhia de minha vozinha, que faleceu no dia 23 de maio há 3 anos, sofria de alzheimer. Ultimamente não a reconhecia como minha vozinha, estava muito agressiva. No entanto, apesar desse mal, ainda era aquela senhora cheirosa que durante muitos anos fez bolos pra todos que chegavam em sua casa. Apesar de já terem 3 anos, ainda sinto seu cheirinho doce de vovó.  É... A gente cresce! Mesmo não querendo, crescemos. Mas, as lembranças permanecem em nossa memória, mesmo com esse tal de alz...

Uns dias atrás estava eu conversando com uma jovem acerca do amor (um assunto que gosto muito), ela estava desiludida, dizendo que não vai gostar mais de ninguém e que amor não existe. Eu simplesmente virei pra ela e disse que o que estava dizendo é consequência de sua idade, pois é muito nova e que o amor existe sim e que, a meu ver, acontece de forma rara e diferente da paixão, e que depois de tantas experiências ruins e boas, nós escolhemos a quem amar. Meu filho costuma dizer que amor é uma escolha, penso que até certo ponto ele tem razão. Nem sempre amar significa ficar com aquela pessoa. A demonstração de amor está justamente em não sermos egoístas. Por outro lado, vendo alguns artigos sobre esse assunto, li que há pesquisas científicas sobre isso e que até descobriram que as relações mais intensas de amor geram em nosso cérebro uma espécie de “âncora”, que permitem nossas lembranças vivas de uma maneira recorrente. Esses estudos nomeiam a existência de...

“Havia noites em que seu companheiro queria que ela partilhasse de seu prazer, no entanto para vê-lo satisfeito, simulava um gemido de prazer, uma movimentação agradável de vai e vem onde quem ficava mesmo completo era Enzo, seu namorado e amante de vários anos. Ana não conseguia sentir no corpo o clímax do momento, ficava frustrada pois alguma coisa faltava, não sabia direito o que era no início, mas com o passar do tempo e com conversas ao pé do ouvido com outras mulheres, veio a saber que o não tinha era orgasmo. ” Assim como Ana, muitas mulheres jovens e adultas, apresentam essa dificuldade. Na verdade, por muito tempo (anos) o sexo ficou restrito a gerar filhos, com isso quem tinha prazer no preceito era o homem, a mulher nada sentia a não ser a vontade incutida na obrigação do ato.   Esse pensamento de que sexo só para reprodução começou a mudar no final do século XIX e início do século XX, quando estudiosos da psicologia e da sexologia começaram a espalhar pelo m...

O divórcio é, em si, muito complicado. Por mais que se queira sair de uma relação sempre há sofrimentos, mesmo que pequenos. Quando envolve filhos então, é bem mais difícil de se lidar com a situação! Mesmo com inconvenientes de um divórcio, segundo a ciência, as mulheres chegam a rejuvenescer até 10 anos quando se separam. Isso porque deixam para trás o que as estavam consumindo se libertando de vários pesos do casamento e iniciando então, um processo de cuidado maior do que quando estavam casadas. Muitos casamentos estão falidos, no entanto, a maioria dos homens se acomodam na relação nem percebendo as angústias pelas quais passam suas mulheres. Um casal saudável cuida um do outro, há preocupações mútuas onde quando um estiver mal o outro apoia e ajuda a se erguer. Observo muitos relacionamentos tóxicos onde ambos precisam se libertar para viverem melhor. Reconquistar a autoconfiança, a autoestima e o amor próprio. Um relacionamento assim, requer serenidade, discern...