Em tempos de coronavírus, vim falar de outro assunto. Afinal, estamos num período de isolamento (as escolas também pararam e por isso, devo ficar, pela consciência , confinada em meu lar) e nossa vida não parou, só está sendo monitorada até a poeira baixar e o virus e suas consequências, darem uma trégua pra gente. Questão de prevenção e conscientização!
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Euzinha pequenininha!!! |
Mas, voltando ao que vou discutir com aqueles que se propuserem a isso, é que, de acordo com Piaget, quando um
ser humano nasce, ele não apresenta um desenvolvimento cerebral suficiente para
entender os conceitos de “bom” e “mau”, ele não apresenta uma consciência moral;
essa fase do desenvolvimento humano é denominada “anomia”. A criança possui
atitudes de acordo com suas necessidades, desconsiderando se o que ela faz atinge
os outros, a não ser quando tem a pretensão de algo específico. À medida que
vai crescendo, ela vai adquirindo consciência acerca do valor moral do que faz,
e nisso todas as figuras de autoridade -pais, familiares e professores- são os
responsáveis por introduzir esses valores. A criança, dessa maneira, age
conforme o que essas pessoas aprovam ou desaprovam, – isso é denominado
heteronomia. Com o passar do tempo, a
criança completa o processo de desenvolvimento de seu cérebro, surge, então,
uma nova fase do desenvolvimento em termos éticos e morais - a autonomia. A
criança aprende a agir baseada no que sua própria consciência fala, começa a
evoluir em sua natureza humana criando sua identidade.
Como criação humana, o homem
cria, sendo que sua primeira criação é a si mesmo- o seu EU-, no entanto, essa
evidência vem sendo ocultada fazendo com que esse indivíduo viva sua vida
alienado sem o conhecimento desse poder criador em si mesmo. O que vem refletir
no campo educacional onde encontramos uma noção equivocada de que o processo
educativo pode ser inteiramente explicado e que seus resultados já são
previstos e concretizados no recurso sistemático aos métodos. Assim, com a falta da autonomia social e
individual, temos uma alienação individual e coletiva. A educação fica reduzida
ao espaço de uma aplicação qualquer de teorias e de procedimentos pensados que
por não serem colocados em pauta, resultam na resistência ao controle: de um
lado os “culpados”, o aluno – que é revoltado, rebelde, que é “indisciplinado”
e “incapaz” e do outro, o professor – que é “incompetente” e que “falha” em sua
tarefa.
O importante ao Homem é construir
sua identidade de maneira produtiva e empática. Mas, para isso sua criação deve
ser monitorada por aqueles que o rodeiam, afinal seu desenvolvimento como
pessoa depende disso.
Fernando Pessoa, exemplo disso... Não conseguia aceitar o que vivia e escreveu usando outros nomes...
ResponderExcluirBem lembrado, Pink!
ExcluirFernando Pessoa tinha várias identidades.
Beijinhos.
Que bom te ver! Estavas sumida! Gostei do tema e do texto! beijos, chica
ResponderExcluirSumi, flor, pelo trabalho escolar. Afinal são duas escolas que requerem muito de mim.
ExcluirObrigada por vir.
Seja bem vinda de novo!
ResponderExcluirGostei do texto e paço das palavras da Pink as minhas!
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Nesta senda feita de curvas e rectas
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Beijos...Boa noite! :)
Obrigada, Cidália!
ExcluirBeijinhos.
Não somos o Menino Selvagem de Truffaut, o Robinson Crusoe.
ResponderExcluirE temos que saber viver com o outro, partilhar.
Bjs
Sim, meu querido, partilhar nossos eus e criar uma nova identidade no pequeno ser que está em nosso alcance.
ExcluirBeijinhos.
Texto muito interessante, Cléo.
ResponderExcluirGostei de ler.
Um carinhoso abraço de
Verena.
Obrigada, Verena!
ExcluirGOstei do texto.
ResponderExcluirBeijinhos
:)
Obrigada, Peidade!
Excluir:)
Um texto muito interessante com assuntos para reflexão.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Verdade, Graça.
ExcluirObrigada.